Consultoria sobre a Cultura do Japão

Texto 01 – Gratuito para apreciação

Seja bem vindo ao serviço de consultoria do Artes do Japão.

O intuito destes textos é simplificar o entendimento sobre a cultura japonesa, seus costumes e seu idioma, não pretendendo de forma alguma ser a única fonte de pesquisa. O serviço oferecerá além de algumas explicações sobre curiosidades úteis sobre a cultura e costumes japoneses, mas também explicações sobre o idioma, sua escrita e significado.

A escrita japonesa tem sua origem nos caracteres chineses que foram introduzidos no Japão em meados do século IV. Há várias versões de como estes caracteres chegaram ao Japão e a mais aceitável é de que foram levados por Monges Budistas e sua leitura fora adaptada para transcrever à sua língua. Com o passar do tempo os kanji sofreram adaptações e simplificações tanto no Japão quanto na China, o que trouxe como consequência alguns kanji com significados diferentes nos dois países. A partir de 10 de outubro de 1981 o Japão definiu uma lista oficial de Kanji (Joyo Kanji) em função da lista de Kanji tradicionais ser muita extensa. A lista oficial moderna “Joyo Kanji” conta com 1945 Kanji distribuídos para aprendizagem em 1006 Kanji durante a educação primária e 939 Kanji na educação secundária. O Kanji pode ter vários significados dependendo do contexto de sua utilização. Sua leitura também pode ter a pronúncia de duas formas: On’Yomi (leitura chinesa) é a pronúncia mais próxima da língua chinesa, por ter sido adotada na época da introdução do kanji no Japão. Kun’Yomi (leitura japonesa) é a pronúncia na língua nativa japonesa de uma palavra de acordo com o significado do caractere.

Além do Kanji, no Japão se utiliza também mais duas formas de escrita, o Hiragana ひらがな e o Katakana カタカナ que contam com 46 letras básicas cada uma. Ambas são simplificações dos Kanji e o Hiragana pode ser empregado para grafar todos os sons da língua japonesa e o Katakana é utilizado principalmente para termos estrangeiros e onomatopeias.

As palavras japonesas são comumente escritas na forma ocidental utilizando o sistema Hepburn, criado por James Curtis Hepburn (1815 – 1911) para facilitar a leitura e a expressão oral do idioma japonês utilizando o alfabeto latino de acordo com a pronúncia inglesa. Por isso:

  • Palavras iniciadas com “R” tem som de um “R” só como em “caro, soro, fora”;
  • A letra “W” tem sempre som de “U” e não de “V”;
  • A letra “S” tem sempre som de “SS”;
  • “SH” tem som de “X” ou “CH”;
  • “CH” tem som de “TCH” como em “tchau” ou som de “T”
  • “J” tem som de “DJ” ou som de “D”;
  • “GE” e “GI” tem sempre som de “GUE” e “GUI”

空手道 – A palavra Karate-do significa “Caminho das Mãos Vazias” – 空 Kara significa Vazio, mas também pode ser lido como “Sora” que significa “Céu”. 手 Te significa mãos, braços. 道 Do significa Caminho, Rua, Doutrina moral, mas também pode ser lido como “Michi”.

道場 – A palavra Dojo significa literalmente “Local do Caminho, da Doutrina, do aprendizado Moral”. 道 Do significa Caminho, Doutrina moral e 場 Jo significa Solo, Local.

流 – Ryu significa Estilo, Escola (no caso de uma diferenciação entre escolas e não “escola de ensino acadêmico que no caso o kanji é 学校 Gakko”)

Números: 一 Ichi (um) 二 Ni (dois) 三 San (três) 四 Shi ou Yon (quatro) 五 Go (cinco) 六 Roku (seis) 七 Shichi ou Nana (sete) 八 Hachi (oito) 九 Kyu ou Ku (nove) 十 Jyu (dez)

Do número 11 ao 99, é uma junção progressiva dos números. Ex.: 十一 Jyu Ichi (onze) 十二 Jyu Ni (doze) 十三 Jyu San (treze) 十四 Jyu Yon (quatorze) 十五 Jyu Go (quinze) e assim por diante. A partir do Vinte se junta o número de identificação decimal antes: 二十 Ni Jyu (Vinte) 二十一 Ni Jyu Ichi (vinte e um)  二十二 Ni Jyu Ni (vinte e dois) 二十三 Ni Jyu San (vinte e três) 二十四 Ni Jyu Yon (vinte e quatro) 二十五 Ni Jyu Go (vinte e cinco) 三十 San Jyu (trinta) 四十 Yon Jyu (quarenta) 五十 Go Jyu (cinquenta) e assim por diante. 九十八 Kyu Jyu Hachi (noventa e oito) 九十九 Kyu Jyu Kyu (noventa e nove).

Do número 100 ao 199, é uma junção progressiva do número cem aos decimais. Ex.: 百Hyaku (cem) 百一 Hyaku Ichi (cento e um) 百二Hyaku Ni (cento e dois) 百三 Hyaku San (cento e três) e assim por diante. 百十 Hyaku Jyu (cento e dez) 百十一 Hyaku Jyu Ichi (cento e onze) 百十二 Hyaku Jyu Ni (cento e doze) 百十三 Hyaku Jyu San (cento e treze) e assim por diante. 百二十 Hyaku Ni Jyu (cento e vinte) 百二十一 Hyaku Ni Jyu Ichi (cento e vinte e um) 百二十二 Hyaku Ni Jyu Ni (cento e vinte e dois) 百二十三 Hyaku Ni Jyu San (cento e vinte e três) e assim por diante. 百三十 Hyaku San Jyu (cento e trinta) 百四十 Hyaku Yon Jyu (cento e quarenta) 百五十 Hyaku Go Jyu (cento e cinquenta) e assim por diante. 百九十八 Hyaku Kyu Jyu Hachi (cento e noventa e oito) 百九十九 Hyaku Kyu Jyu Kyu (cento e noventa e nove). Número centesimal: 二百 Ni Hyaku (duzentos) 三百 San Byaku (trezentos) nota-se aqui a mudança da palavra Hyaku para Byaku em função de um fenômeno morfofonológico entre algumas palavras compostas em sua consoante da palavra não iniciante. A este fenômeno dá-se o nome de Rendaku e não há uma marcação ou previsão de sua utilização. 四百 Yon Hyaku (quatrocentos) 五百 Go Hyaku (quinhentos) 九百 Kyu Hyaku (novecentos) 九百九十九 Kyu Hyaku Kyu Jyu Kyu (novecentos e noventa e nove).

Uma curiosidade sobre a influência da superstição na cultura japonesa é a não utilização da fonética dos números “SHI” (quatro), “SHICHI” (sete) e “KU” (nove), pois são consideradas fonéticas que trazem más energias por serem associadas às fonéticas das palavras “SHI” de morte e “KU” de sofrimento.

Sempre que utilizar partes ou integralmente o texto, pedimos para citar a fonte como “consultoria Artes do Japão”.


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