“Cada um deveria pensar seriamente em suas ações, já que todos têm seus próprios seguidores”
Nos dias de hoje, com praticamente todas as pessoas externando suas vidas em algum tipo de mídia social, é comum o nível de influência ser medido pelo seu número de “seguidores”. Em termos reais e não somente virtuais, todos temos nossos seguidores, sejam eles membros de nossa família, amigos, companheiros de trabalho, enfim, pessoas que veem em nós, algum tipo de inspiração e que de certa forma nossas ações sirvam de exemplo em suas vidas.
Talvez se houvesse uma responsabilidade coletiva maior em relação às ações, conseguiríamos perpetuar de forma mais efetiva o que é bom e correto. Não há (aparentemente) um senso de responsabilidade a respeito do que se faz, transferindo-a sempre a um terceiro, como se tudo que há de errado, é culpa do outro.
Ter “Seguidores” significa que tais pessoas compactuam de certa forma com seus pensamentos e ações, portanto, o mínimo que deveríamos pensar é se o que “faço” pode ser um bom exemplo ou não. Mais do que pensar em ter “muitos seguidores” deveria se pensar se “eu” posso ser considerado um “Bom Líder”.
Em clima de final de ano, talvez seja um momento propício para se refletir o que se fez, mas também o que se planeja fazer para o próximo ano. De como se pode ajudar a melhorar o meio que se vive com bons exemplos e principalmente não perpetuar de forma conveniente tudo aquilo que o “jeitinho brasileiro” tem de ruim.
Uma ação pode não ter efeito se executada por uma única pessoa, mas se tomar o formato de uma multidão pode trazer efeitos gigantescos, tanto para o bem, quanto para o mal.
Podemos ser tudo aquilo que queremos desde que tenhamos responsabilidades pelas consequências!!!!!
GANBARIMASHOU!!!!!
Escrito por:
AKIRA SAITO – Renshi-Shihan (Mestre) 6º Dan Karate-do Goju-ryu
Campeão Mundial de Karate-do Goju-ryu em 2013
Kyoshi 7 Dan Shibu e Kenbu estilo Shoko-ryu
Praticante de Iaido, Kendo e Bojutsu
Contato para aulas particulares e Palestras: akira.karate@gmail.com
Whatsapp – (11) 98462-6797
Temos a oportunidade de ver, dentro do tempo, que determinadas famílias evoluem de forma respeitada.
Será devido aos exemplos construtivos dos antecessores que, conscientes de serem exemplos, se pautaram por condutas ilibadas?