Credito: Arquivo pessoal.
O site Artes do Japão tem a imensa honra de entrevistar o grande ícone do Karate Brasileiro, o Professor Geraldo Gilberto de Paula. Detentor de inúmeros títulos desde seu início da prática do Karate em 1978, seja como atleta, técnico ou coordenador técnico das Seleções Brasileira e Paulista, é figura reconhecida por onde passa. Fotógrafo profissional formado pela Escola Panamericana de Artes, membro da Fototech e parceiro AE/Agencia Estado, tem seus trabalhados publicados e reconhecidos em todas as mídias nas áreas do Fotojornalismo, Moda e Esportes, sendo no Brasil e também no Exterior.
1 – Artes do Japão: Obrigado pela entrevista Sensei Geraldo. Poderíamos iniciar com o Sensei contando como foi o início na prática do Karate-do?
Sensei Geraldo de Paula: Sempre gostei de lutas desde criança, nunca fui de procurar brigas, na fase escolar, era um dos mais altos da classe e me respeitavam bastaste, mas eu ficava revoltado quando os valentões da escola se dirigiam à aquele garoto mais indefeso e anunciavam: “Vamos te pegar lá fora”. Aí eu acabava tomando as dores, é uma característica minha, é claro que meu pai não entendia a situação, e eu acabava apanhando de verdade em casa. Aos 12 anos, consegui assistir o filme “Operação Dragão” (Bruce Lee), e logo a seguir “Johnny, O faixa Preta” (Jim Kelly) nunca mais as artes marciais saiu da minha vida, tive a felicidade de iniciar no Karate com excelentes Sensei, José Soares da Silva e Adelino Barros Nogueira (Camarão) que na época treinavam com Shihan Sagara.
2 – Artes do Japão: Podemos dizer que o Sensei figura como ícone dos grandes atletas de Karate da Seleção Brasileira das primeiras gerações. O que mudou desde aquela época.
Sensei Geraldo de Paula: Sou da segunda geração de atletas da Seleção Brasileira.
A primeira contava com figuras lendárias com Tatsuo Watanabe, Dorivaldo Caribé, Denilson Caribé, Fernado Atayde, Paulo Goes, Ricardo D’elia, Antonio Fernando Pinto (Freizer), Ronaldo Carlos, Ugo Arrigoni, Carlos Martinez, Laerte Ferraz, Juarez Alves, Lirton Monassa dentre outros.
Eles foram os reais desbravadores, sempre os admirei e tentei seguir seus passos, pois realizaram as primeiras ações efetivas para que o Brasil começasse a ser respeitado no cenário internacional, e minha geração ajudou a consolidar.
Meus professores e a geração passada me fizeram compreender que devemos treinar para lutar mesmo a situação sendo a mais adversa, isso acontecia constantemente nos treinamentos, todos os dias ao ir para a academia você estava sendo testado em situações bem perto da real, diante disso, quando se vai competir, é quase como se fosse uma atividade lúdica.
Hoje apesar de não estar ideal, está muito mais suave para que os atletas de alto rendimento tenham performance embasados ainda mais na ciência, através de metodologias de treinamento muito eficientes, outra coisa importante é que as condições estruturais e financeiras são infinitamente melhores, tudo isso é muito bom e precisa ser aperfeiçoado ainda mais, mas ainda acho que independente dos progressos, uma coisa deve ser mantida, Treina-se o Karate visando objetivos distintos, mas se o objetivo em determinado momento está voltado para o alto rendimento, deve-se priorizar o treinamento voltado para o lutador, e do lutador, fazer brotar grande atleta.
3 – Artes do Japão: Como atleta e Técnico, o Sensei conquistou muitos títulos importantes. Na opinião de atleta e técnico, o Brasil está perto de se tornar uma verdadeira potência do Karate Mundial?
Sensei Geraldo de Paula: Com o material humano que temos, o potencial de técnicos e atletas, e número de praticantes no País, já era para ser potência, e figurar entre os 5 primeiros do mundo a uns 15 anos atrás, perdemos o bonde quando ele passou porque estávamos hiper desorganizados, equipes que não nos dava trabalho algum em competição, galgaram e assumiram posições invejáveis, como Egito, Iran, Azerbaijão, Turquia, só para citar alguns.
Nós não perdemos para os outros países, perdemos para nós mesmos, durante muito tempo, tivemos uma grande abertura em 1986 com o Prof. Enio Vezulli, posteriormente, apesar de todas as portas terem sido abertas, evoluímos de maneira tacanha e pouco expressiva diante do que poderíamos ter evoluído. Atletas e técnicos Brasileiros eram como os técnicos e atletas da Coréia do Norte, treinávamos atrás de cortinas e muros, sem saber a realidade dos demais países, com relação à regras, equipamentos, metodologia etc, e alguns corajosos que tentavam sugerir ou falar algo, eram punidos sumariamente, perdemos muitos valorosos atletas e técnicos neste período. Os árbitros naquela época, só saíam para fora do Brasil, apadrinhados e para atender interesses particulares de terceiros, omitiam informações para técnicos e atletas, e nunca acrescentavam conhecimento real para a comunidade, o importante era terem uma credencial internacional para “vender cursos” nada contra, se realmente tivesse conteúdo programático, e por aí vai. Gostaria de dizer que hoje vejo que está muito melhor também neste aspecto, apesar de ainda não ser o ideal.
Chegávamos nos campeonatos mundiais sendo até temidos por muitos, mas por não termos nenhuma representatividade política, não participarmos de congressos técnicos das competições, clinicas, cursos, workshops e do circuito regular, na maioria das vezes ficávamos muito aquém do que tínhamos como potencial, por puro desconhecimento de regras e tendências. Volto a repetir, ainda estamos longe do ideal, mas nos últimos 2, ou 3 anos, neste aspecto o Brasil deu um salto espantoso, e um dos motivos que tenho percebido é simples, quando a CBK não pode ajudar, ela não atrapalha os atletas.
4 – Artes do Japão: Estamos bem próximos das eleições do COI que irá definir as modalidades para a Olimpíada de Tokyo 2020 e o Karate é um fortíssimo candidato. O que o Sensei espera, caso o Karate seja escolhido?
Sensei Geraldo de Paula: Contrário ao que muitos pessimistas preconizam, que o Karate será somente competição, que perdera sua essência, não vejo motivo para temer isso, todas as artes e esportes, assim como todos os setores da sociedade tem bons representantes e também medíocres e mal a intencionados, e a lei do universo, Ying Yang, as dualidades que regem nosso mundo, sempre vai haver o bom e o ruim, e também a uma seleção natural, que pode demorar, mas separa o joio do trigo, e o que é bom e correto, vai prevalecer.
Tenho certeza que estamos caminhando para uma maior união dentro do Karate, “A Pena e a Espada podem, e devem caminhar em perfeita harmonia”. Dizia o Guerreiro depois de muitos anos de reflexão. Como na fábula do beija-flor que tenta apagar o incêndio da grande floresta carregando água no bico, eu sempre fiz minha parte.
Vejo um monte de gente que torce o nariz dizendo que a competição no Karate vai distorcê-lo, mas no fundo torce muito quando vê o Karate trazendo glorias e tendo o mesmo status de importância com outros esportes renomados em Jogos Pan-americanos e em outros continentes, vê o quanto esta exposição positiva traz de benefícios para a arte, e as maiores oportunidades que acabam tendo ao ver alunos novos se matriculando porque viu o Karate honrosamente trazer medalhas e respeito para o País, que tem tão pouco para se orgulhar além do esporte e das artes.
Imagina numa Olimpíada?
Não estou nem preocupado quantas categorias serão admitidas, uma coisa é certa, depois que o Karate entrar, será como o Judo, não sairá mais, e expandirá! Pois a grande mídia e o público em geral, conhecerão os benefícios, valores e qualidades dele como formação para os jovens.
Não só torço, mas sempre ajudei efetivamente no que posso para que o Karate nas Olimpíadas seja se Deus quiser uma merecida e tão esperada realidade.
5 – Artes do Japão: Além de todo bom trabalho que o Sensei exerce dentro dos tatami, também é um fotógrafo profissional de grande renome nacional e internacional. Como é a vida do Geraldo Gilberto de Paula fotógrafo?
Sensei Geraldo de Paula: Sempre amei fotografia, e sempre fotografei como amador, depois que parei de atuar como atleta, quando ainda era técnico já comecei a me profissionalizar, fiquei uns 5 anos sem ver competições, estava descrente e discordava da política da entidade dirigente do Karate, neste período atuava muito na áreas de moda, fotojornalismo e outros esportes, onde meu trabalho teve muito boa aceitação.
Em 2012 fui ao Mundial de Paris para fazer algumas fotos para a AE/Agencia Estado, uma das renomadas do mundo, foi o mais bem organizado em todos os aspectos, para mim foi o melhor de todos os tempos. Após ver meu trabalho, a agência de marketing da WKF entrou em contato comigo para ajudar com minhas fotos na campanha “The K Is On The Way” desde então, tive a honra de ver meu trabalho bem aceito dentro da comunidade Karateista também como fotografo.
6 – Artes do Japão: Acredito que o Sensei foi o primeiro a utilizar o sistema de treinamento e prática do Karate de forma profissional, com atletas contratados, com salários dignos. Se este modelo tivesse sido disseminado e seguido desde aquela época, hoje o Karate brasileiro de forma geral não estaria em um patamar acima?
Sensei Geraldo de Paula: Ninguém consegue se manter no esporte de alto rendimento sem recurso financeiros compatíveis com os gastos que se tem, até se chegar a uma medalha internacional. Realizamos lá a primeira competição do Brasil com piso oficial, foi os Jogos Abertos do Interior em Guarulhos, e modestamente, daquela época até hoje, sempre alguém vem me dizer que não ouve outro igual. Enfim, dei o primeiro impulso para montar uma equipe semiprofissional, e apesar de ter melhorado bastante desde então, para montar uma equipe profissional de verdade, ainda nos dias de hoje, falta muito. Dentre os milhares de clubes e associações que temos no Brasil, se hoje tivessem 20 como a equipe de Guarulhos, teríamos com certeza, uma seleção Brasileira muito mais forte, a CBK deveria realizar além do campeonato Brasileiro de seleções, também o Campeonato Brasileiro De Clubes, acho muito mais fácil uma empresa apoiar um clube ou associação, do que uma Seleção Estadual, pois o retorno em termos de marketing é muito mais expressivo. Isto já foi feito no passado, mas sem nenhuma organização, por isso não foi adiante. Digo que a nossa seleção Brasileira está cheia de talentos como nunca, com inúmeros valores individuais, mas só será potência quando a equipe começar a ser priorizada por atletas e técnicos, não adianta “se juntar” e ir competir. Como um técnico poderá orientar com exatidão, uma equipe que ele não treinou? E muitas vezes sequer escolheu os mesmos? Atletas e técnicos precisam provar do mel e do fel juntos, só depois disso, terão afinidade e falarão a mesma língua, e obterão êxitos sólidos nas batalhas, parafraseando o Prof. Caio Márcio, “A força de um campeão, está na sua equipe”. E também é oportuno aquele provérbio que diz: “Se quiser ir rápido, vá sozinho, se quiser ir longe, vá em equipe.” Sou convicto quanto a isso, de uma equipe forte, surgem valores individuais ainda mais sólidos.
Minha geração sentia isto na pele, eu e meus companheiros vendíamos o próprio carro, estávamos sempre devendo o cartão de crédito porque em 80% das vezes, tínhamos que arcar com despesas de viagem e outros, que nem nossas eram.
No começo da década de 90, tive a oportunidade junto com companheiros de equipe, de montar uma equipe semiprofissional na cidade de Guarulhos, sempre tivemos uma estrutura amadora no Karate, e esta iniciativa foi um grande passo, apesar do modesto recurso, todos os membros da equipe pela primeira vez, tinham um salário para competir pela cidade, e treinavam muito, como se fossem profissionais literalmente.
Tenho muito a agradecer a maravilhosa equipe que eu tinha naquela época, ficamos mais de 10 anos com aproveitamento acima de 90%, e nunca tivemos nenhum atrito relevante no grupo.
O modelo foi seguido parcialmente, não foi aperfeiçoado, e um dos fatores mais importantes que levava-nos a vitória, era que 90% da equipe de Guarulhos treinava junto o ano inteiro, e treinavam muito, tanto a equipe de kumite como de kata, e não era somente para Jogos Abertos, treinávamos mesmo quando não se ia competir, tínhamos um local de treinamento com a melhor estrutura possível, a Fórmula Academia nos dava suporte para tudo que precisávamos. Foi onde conheci o Dr. Prof. Irineu Loturco idealizador do NAR, um dos maiores centros de estudos do alto rendimento do mundo, em 2006 eu o convidei para cuidar da preparação física dos atletas visando os Jogos Panamericanos Rio/2007, montamos uma comissão Tecnica composta por psicólogos, nutricionistas, médicos e tudo que o atleta necessita, os resultados foram espantosos, depois de 2 anos o trabalho foi interrompido, por motivos óbvios. Porém, desde aquela época até hoje, ele cuida da preparação física do Douglas Brose (Bi-Campeão Mundial).
7 – Artes do Japão: Sendo, podemos dizer um ídolo de toda uma geração de atletas e admiradores, quais os ídolos do Sensei Geraldo?
Sensei Geraldo de Paula: Tenho muitos ídolos no Karate como citei anteriormente.
Dentre todos os esportes, entre técnicos e atletas, meus maiores ídolos são: Michael Jordan, Phill Jackson, Bernardinho, Ricardo D’elia, Lucelia Brose, Caio Márcio.
São algumas das pessoas que aprendi ou que admiro por seus feitos e personalidade.
8 – Artes do Japão: Em competições internacionais o Sensei já defendeu as cores da nossa bandeira por tantas vezes, seja como atleta ou técnico. Como é o sentimento agora nestas competições visto pelas lentes da câmera?
Sensei Geraldo de Paula: Não é diferente de quando era atleta ou técnico, minha concentração é igual, falo pouco com as pessoas no local porque fico realmente concentrado observando os atletas, técnicos, e tudo que for relacionado, não me prendo somente a plasticidade do golpe encaixando, mas principalmente o que acontece antes e depois do mesmo, que pode ser aquele momento que cheio de emoções autênticas do riso ou da lagrima, acompanho tão atentamente, que acabo “sentido” o estado de espírito dos mesmos, e quando o atleta entra para lutar, na maioria das vezes, estou em sintonia com ele e seu entorno, como acontecia eu quando eu lutava, muitas vezes eu antecipo meu click, porque pela leitura que fiz anteriormente, consigo ver através da sua expressão facial e corporal, quando nascerá o ataque, e muitas vezes até o tipo de técnica que utilizará, tenho poucas surpresas, e me dá muita satisfação saber que de 2012 para cá, o Karate Do Brasil tem uma arquivo jamais visto, e que os nossos atletas ficaram mais conhecidos internacionalmente pelos seus feitos registrados por minhas lentes, e outros bons Profissionais de fotografia estão surgindo na área. A grandeza disso para técnicos e atletas, e para o Karate Do Brasil como um todo, só será mensurado e valorizado daqui a 20, 30 anos, minha geração não teve esse privilégio.
Os inúmeros cursos que fiz, workshops, inúmeros livros, estudos e conhecimentos gerais, me completam para fazer meu melhor na hora de fazer a foto, depois faço o tratamento de cada foto individualmente, levo um pouco do que aprendi e aprendo no decorrer da minha existência, para tudo que fotografo, seja uma singela flor, até um grande atleta no ápice de sua emoção, um momento político importante ou um desfile de moda com uma top model.
Parei de competir ou ser técnico, mas nunca deixei de treinar o Karate, às vezes com mais intensidade, às vezes menos, mas sempre com muito prazer, pois treinar sem o compromisso de competir é muito bom.
O investimento em conhecimento e equipamento custa uma pequena fortuna. Porém, é bem comum algumas pessoas dizerem que dei “sorte” ao conseguir aquela foto bacana, ou ainda dizerem “Também, com o equipamento que ele tem, até eu!” Rs…
9 – Artes do Japão: Como é ver seu trabalho fotográfico reconhecido internacionalmente pelas entidades, como por exemplo, o outdoor imenso de divulgação do Karate para as olimpíadas no badalado bairro de Shibuya (onde fica a estação de trem com a famosa estátua do cão Akita “Hachiko”), em Tokyo com uma foto sua?
Sensei Geraldo de Paula: No campeonato mundial na Alemanha, até porque eu já tinha contribuído com a campanha anterior, o pessoal da equipe de marketing da Federação Japonesa me contatou, e me deram material para ajudar divulgar o KARATE INTO THE OLYMPICS 2020.
Mas foi o Douglas Brose que um dia me ligou e anunciou que a foto que fiz dele estava em um outdoor, neste local tão importante e significativo, foi uma grande honra, posteriormente a Federação Francesa também me contatou para que eu cedesse uma das minhas fotos para o cartaz oficial e outdoor principal do 20º Open De Paris, pelo que eu saiba, foi a primeira vez que isto aconteceu com um fotógrafo não Francês neste tradicional evento, e mais uma vez, aconteceu por intermédio deste grande herói nacional que é o Douglas Brose, fatos assim nos mostra que apesar de faltar muito, estamos no caminho certo.
10 – Artes do Japão: Considerações finais e algum conselho para esta nova geração, tanto na prática do Karate como esporte e arte marcial, quanto nas escolhas de uma carreira profissional.
Sensei Geraldo de Paula: Quando atleta e técnico, sempre quando me perguntavam qual era minha competição mais importante, sempre tive em mente que é a que está por vir, nosso maior desafio sempre está no amanhã.
Medalhas, troféus, honrarias, só duram enquanto você está em cima do pódio, então é muito efêmero.
É uma experiência que eu aconselho a todos dos mais diversos níveis técnicos, a passar por ela.
Porém, uma coisa que fica para sempre e te acompanha eternamente, é sua consciência.
Quando parar de competir, tem que estar bem com sua consciência e ter a sensação do dever cumprido, não pela opinião das pessoas, mas de bem e resolvido com você mesmo.
Se usar de meios escusos ou desonestos para chegar até um troféu ou uma medalha, tua consciência vai de cobrar durante toda sua existência, vai olhar para aquela medalha ou troféu na parede, e se sentirá envergonhado, imagino que golpe nenhum que tenha sofrido fisicamente, deve doer mais que isto, sou muito feliz por ter passado por esta fase competitiva não obtendo tudo que eu gostaria, mas tendo feito tudo que poderia e que estava ao meu alcance naquele momento.
Jamais se esqueça, existe na mesma competição, medalhas de bronze e prata cheias de honra e glória, e existem as de ouro cheias de máculas e desonra, eu particularmente, sempre preferi a primeira alternativa.
Karate é uma filosofia de vida muito além do esporte, aliás, o esporte é um grão de areia no oceano com relação à grandiosidade do Karate-Do como um todo, e o bom ou mau uso que você irá fazer dele durante sua vida atlética, refletirá com toda certeza no seu cotidiano e dos que o cercam.
Esporte de alto rendimento é uma realidade no Karate desde a década de 50, 60 e sua popularidade se deve muito a isto.
Estes são alguns dos fatores que me levam a crer que a arte marcial e o esporte podem caminhar juntos, sem perder a ética e não macular os princípios fundamentais desta maravilhosa arte.
Muito obrigado ao site ARTES DO JAPÃO e ao Sensei Akira Saito pela importante divulgação que faz do Karate.
O site Artes do Japão agradece imensamente ao Grande Mestre Geraldo de Paula pela enriquecedora entrevista, ligando esta importante ponte entre o Karate-do brasileiro que abriu as portas nas primeiras competições internacionais até os dias de hoje, com nossos atletas destacando-se nas primeiras posições do ranking mundial.
Juntos na torcida KARATE INTO THE OLYMPICS!!!!!
oss e de grandes pessoas como vc que nosso karate precisa hj.oss
Na sua humildade …. sempre imaginei que fosse mesmo um Campeão….
Parabéns Gê…………….
Oss!
Parabens Professor Geraldo De Paula, pela empressionante entrevista. E tambem por tudo que voce tem feito pelo nosso Karate Brasileiro, e que continua ate hoje e sempre!
Oss!
Meu Grande Sensei, Técnico e Amigo Geraldo, nosso Geraldão. Sinto enorme Gratidão, Respeito e Saudades por você e os anos de convivência e aprendizado. Parabéns pela entrevista. OSS!
Oss Capitão Nelson Sardenberg..Tenho enorme respeito por vc meu amigo…
Geraldo Gilberto de Paula era um dos expoentes da Seleção Brasileira “Dream Team” no Godwill Games, o Japa que lutou a final com ele está – até hoje – facendo terapia 5 x por semana… Ele nem precisava ser um dos melhores fotógrafos de Karate do Mundo e ainda seria um ícones da transformação. Aliás, teremos Karate S. C. Internacional no Gigantinho de 7 a 9 de julho, Campeonato Brasileiro de Karate ╰☆╮a evolução das regras rumo à Olimpíada http://bit.ly/karate-olimpico