Recentemente o site Artes do Japão visitou o Dojô (Local de treinamento) desta Arte Marcial Japonesa milenar chamada Kyudo (Caminho do Arco) em São Paulo e traz as informações para todos aqueles que desejem conhecer e praticar esta Arte de beleza ímpar e de grande concentração e tranquilidade.
O que é Kyudo?
Kyudo é a palavra japonesa usada para se referir à prática de arco e flecha típicos desse país. Mais exatamente, a essa prática como é feita nos dias de hoje, já que até cerca do século XVII costumava-se chamar kyujutsu às técnicas de tiro com arco.
Uma tradução possível para kyudo é “caminho do arco” (assim como se costuma falar também em “caminho do guerreiro” para bushidō etc.). Esse tipo de tradução, que, a princípio, soa estranho para alguém que veja o arco e flecha como um esporte ou mesmo como uma arte marcial, nasce do fato de a tradição Zen-Budista, que tanto influenciou o kyūdō e outras tradições orientais, encarar esta arte não como um fim em si, mas como um caminho para algo maior, para a obtenção de harmonia pessoal e espiritual.
Isso não significa, de forma alguma, que a prática do kyudo (ou de outra arte marcial qualquer, diga-se de passagem) seja restrita aos budistas ou xintoístas. Hoje o kyudo é praticado em diversos países do mundo, por milhares de pessoas – homens, mulheres e crianças –, e certamente apenas um número reduzido delas pratica ou entende uma dessas religiões.
A marca do budismo e do xintoísmo é, contudo, inegável dentro do kyudo, como elementos importantes e intrínsecos que são dentro da própria cultura japonesa em geral. Elas se materializam na forma, na vestimenta e, claro, na ideologia por trás de tudo. Ainda assim, o kyudo, para aqueles que não têm particular interesse no budismo ou xintoísmo, não deixa de ser uma arte ou uma prática atraente, uma vez que alia o exercício físico à beleza estética de uma dança e à reflexão da prática filosófica ou meditativa.
Além disso, o kyudo é uma arte marcial altamente ligada à meditação e cujos objetivos máximos são Shin-Zen-Bi, isto é, a Verdade, o Bem e a Beleza.
Quando perguntado “o que é a Verdade?”, diz-se que um mestre arqueiro pegou seu arco e disparou uma flecha, sem proferir uma única palavra, permitindo que sua maestria com o arco servisse como medidor de seu progresso como “arqueiro que trilha o caminho do arco” e, assim, mostrando o conhecimento que um arqueiro obtém da realidade, ou seja, da Verdade.
Por essa prática diligente, o confucionismo ensina que o arqueiro irá se tornar moralmente bom (Zen) e que esta sinceridade de seu caráter irá estimular o senso estético de qualquer um o assistindo em um nível intuitivo, emocional – dando ao desempenho do arqueiro uma beleza que emana não só da sua habilidade técnica, mas também da maturidade emocional e da sinceridade espiritual do mesmo.
A História do Kyudo
O arco japonês
A presença dos arcos no mundo é muito antiga. Acredita-se que desde fins da Idade da Pedra, o arco já era usado no Oriente Próximo e Médio. No Japão não foi diferente e há vestígios, de que os primeiros arcos japoneses vêm dessa época. Um exemplo é um sino de bronze encontrado em que há desenhos inscritos, datado do fim da Idade da Pedra. Por isso também é comum se dizer que o kyūdō, o caminho do arco, é a mais antiga das artes marciais tradicionais do Japão, já que arcos têm sido usados desde a Pré-História.
A influência chinesa
Do século IV a IX, a proximidade entre China e Japão teve grande influência tanto nas técnicas de produção do arco em si, como na utilização e filosofia adjacente ao uso do mesmo. Em especial, as crenças confuncionistas de que, pela dedicação ao arco, uma pessoa poderia encontrar seu verdadeiro eu tiveram grande peso na cultura do arco-e-flecha japonesa.
A literatura sobre arco-e-flecha era vasta na China desde há muito. Livros dos fins da Dinastia Han (II d.C), como O livro dos ritos e O livro de Zhou, exerceram grande influência no Japão, levando consigo o pensamento de Confúncio. Esse forte intercâmbio cultural com a China ocorreu principalmente nos séculos IV e V d.C., pela época do lendário Imperador Ōjin, e atingiu os valores, a ideologia e a etiqueta da Corte Japonesa até com relação ao modo de se praticar arco-e-flecha – nascendo aí o lado cerimonial da prática, cultivado ao longo da era feudal nipônica. Então, enquanto os nobres da Corte se concentravam na parte cerimonial do arco-e-flecha, os guerreiros se focaram no kyūjutsu, as técnicas marciais de se usar o arco como arma. Além disso, segundo consta no Kojiki (o mais antigo livro japonês), ao uso do arco longo era associado grande prestígio tanto ideológica quanto culturalmente. Um ditado chinês dizia: “De posse da flecha, o sábio resolve suas diferenças”; tal pensamento também se tornou próprio da cultura militar japonesa.
O período feudal japonês (1187-1867)
Quando Yoritomo de Minamoto deu início ao Xogunato em Kamakura (inaugurando a Era Kamakura e, com ela, o período feudal), estabeleceu também o código de comportamento e pensamento do guerreiro, pregando que através da técnica de arco-e-flecha a cavalo (kyūba) poderia se dar o desenvolvimento do espírito. Para o disciplinamento da mente e do corpo, assim como para a prática das técnicas de combate, eram realizadas cerimônias de kyūba, como ainu-ōmono, a kasagake etc.
A grande cerimônia de yabu-same (um dos estilos de kyūba), na qual animais capturados são libertados, por exemplo, acontece ainda hoje no templo de Hachiman, em Tsurugaoka. Naquela época também era popular a caça esportiva, pelo que, novamente, na Era Heian, a arte do arco tornou-se a arte da guerra. O inu-ōmono, o kusajishi, entre outros cerimoniais, ainda podem ser vistos hoje, pois se tornaram esportes, com regras bem definidas.
O desenvolvimento das técnicas
A partir do Período das Duas Cortes (Nambokuchō, 1336-92) e atravessando da Era Muromati (1392-1573), houve uma inovação de estilo no que concerne às técnicas de arco-e-flecha.
Na época do Imperador Godaigo, o método de tiro transmitido pela sociedade feudal foi criado por Nagakiyo e Sadamune Ogasawara, que estabeleceram as regras de etiqueta do arqueiro a cavalo. Depois, a família Ogasawara tornou-se instrutora do xogum Tokugawa e sua família. Em termos de registro das técnicas de tiro da época, o mais detalhado é provavelmente um grande compêndio escrito por Ryōshun Imagawa.
Quanto a Danjōmasatsugu Heki, pai do estilo Heki, também ele era uma pessoa desse tempo. A técnica de tiro de Heki foi posta em prática e teve sua difusão nessa época. Suas técnicas foram, em seguida, passadas a Shigekata Kōzuke-no-Suke Yoshida e, então, acabaram por se dividir em dois novos estilos: o estilo Izumo e o estilo Sekka – os quais voltaram a se subdividir, este dando origem ao estilo Dōsetsu, aquele ao estilo Insai e outros mais. Muitos eram os grandes talentos dedicando-se à arte do arco naqueles anos, pelo que as técnicas de arco-e-flecha evoluíram bastante e rapidamente. Além disso, uma outra família (afiliada aos Yoshida) também se dedicou a essa arte: o monge Tikurin desenvolveu um estilo de mesmo nome, depois consagrado por seus filhos.
Desse modo, nos cento e cinqüenta anos entre o fim da Era Muromati e o princípio do período Tokugawa (séculos XV-XVII) muitos estilos surgiram e se desenvolveram. Após isso, houve apenas mais dois: no período Genroku (1688-1704), o surgimento do estilo Yamato desenvolvido por Kōzan Morigawa, a quem também é creditado o uso, pela primeira vez, do termo “kyūdō”, i.e., caminho do arco. Esse termo está ligado à ideologia Zen-Budista (antes se usava apenas kyūjutsu, um termo mais ligado à técnica e, portanto, de conotação mais militar). O outro evento se dá na Era Meiji (1868-1912), quando Toshizane Honda cria o estilo Honda.
O arco como disciplina do corpo e da mente
Já em fins da época de Ōda Nobunaga e Toyotomi Hideyoshi (séc. XVI), começaram a ser importadas armas de fogo e o arco deixou de ser usado como instrumento de guerra. Em verdade, esses dois generais foram os primeiros a utilizá-las com sucesso em uma batalha e, após isso, era questão de tempo até que o fato se consumasse: o arco foi preterido e quase esquecido por completo com a chegada das armas de fogo. Isso levou as técnicas de arco-e-flecha a se refinarem cada vez mais com o objetivo de disciplinar o corpo e a mente.
Dentro dessa nova perspectiva, um caso a se ressaltar é o dos torneios de tiro à longa distância (tōshiya), em que o alvo fica a cerca de 120m e 4,9m de altura do arqueiro. Existindo desde o séc. XII, especialmente na forma de “torneios de resistência”, ganhou popularidade por volta do séc. XVI, quando no período do xogunato Tokugawa grandes mudanças ocorreram na maneira de se encarar o arco-e-flecha, pelas razões supracitadas.
O torneio no Sanjūsangendō, em Quioto, é o maior desse tipo e ocorre desde 1165. Esses torneios duravam até um dia inteiro e cada arqueiro podia atirar centenas de flechas. Havia diferentes categorias, como a competição de doze horas, a de vinte e quatro horas, a de cem flechas e outra de mil flechas. Além disso, mulheres também podiam participar (a partir da Era Tokugawa). Em 1606, o recorde era de 51 flechas acertadas, mas, entre 1661-88, esse número chegou a recordes inimagináveis com os casos de Shigenori Kanzaemon Hoshino e de Daihachirō Wasa.
Em 1669, Shigenori Kanzaemon Hoshino alcançou a incrível marca de oito mil acertos das 10.542 flechas que atirou. Cerca de duas décadas depois, em 1686, Daihachirō Wasa conseguiu um feito ainda mais impressionante, estabelecendo o recorde de 13.053 tiros com 8.133 acertos (uma média de 62% de acertos e um tiro a cada 6,6 segundos). O torneio de Sanjūsangendō ainda acontece, mas agora suas categorias são diferentes e as provas duram menos tempo.
No tiro à longa distância é preciso atirar rapidamente, logo os métodos e instrumentos usados são diferentes. Por exemplo, atira-se sentado e o arco não deve rodar na mão após o tiro (hoje, existe uma luva mais grossa no dedão usada no tōshiya que consegue impedir o giro sem exigir tanto do arqueiro, no entanto essa luva é uma invenção moderna).
O fim do xogunato e a Restauração Meiji
Com o prosseguimento da paz na Era Edo, o aperfeiçoamento do arco-e-flecha continuava, fosse enquanto técnica militar, fosse enquanto “caminho zen”, estabelecendo-se como disciplinamento para corpo e mente; mas, como o treinamento militar do fim do feudalismo (período quando dominavam os xoguns) da Era Edo não tinha por objetivos reais a guerra, um dia tudo parou. Numa época de ocidentalização e de armas de fogo não havia mais espaço para a tradição arqueira aparentemente.
No entanto, os treinos de kyūba continuaram a ser realizados, como parte do treinamento dos graus inferiores dos soldados. Até que no ano 28 da era segunte (a Era Meiji), aconteceu, em Quioto, o I Encontro Nacional de Artes Marciais do Japão, no qual, naturalmente, também aconteceram competições de kyūdō, contribuindo para a revitalização dessa arte.
Outro fator importante foi o feito de Honda Toshizane, um instrutor de kyūdō na Universidade Imperial de Tóquio, que combinou elementos do estilo de guerra e do estilo cerimonial de arco-e-flecha num novo estilo híbrido, que se tornou conhecido como Honda-ryū (Estilo Honda). Esse estilo se tornou popular entre o público geral e, para alguns, é o verdadeiro salvador do arco-e-flecha japonês do esquecimento em que vinha caindo.
Nas Eras Taishō (1912-26) e Shōwa (1926-89), o kyūdō passou a ser incluído no currículo escolar (a partir do segundo segmento) como disciplina obrigatória ou opcional (nos clubes esportivos); porém o início da II Guerra Mundial, em 1941, fez com que o Ministério japonês da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia (Monbushō) declarasse as artes marciais como exercício de Educação Física, novamente ligando essas artes diretamente ao combate. Desse modo, com o fim da guerra, as aulas de kyūdō foram proibidas (novembro de 1945).
Seis anos depois, o Monbushō expediu uma nota suspendendo a proibição e permitindo a prática de kyūdō, mas apenas em 1967 a Secretaria de Educação Física aprovou uma nota permitindo às direções das escolas do ensino médio adotar aulas de kyūdō, o que fez com que o kyūdō ganhasse um novo significado na educação: passou a ser visto como uma disciplina para educação corporal.
Com a ocupação americana no Pós-II Guerra, todas as artes marciais foram proibidas, contribuindo ainda mais para o declínio do kyūjutsu tradicional. Então, quando a proibição contra artes marciais acabou, o kyūdō (e não o kyūjutsu) havia se tornado uma prática comum a todo o Japão. Em 1953, a Federação Nacional de Kyūdō (ZNKR ou ANKF) foi fundada, publicando um manual com seus padrões e supervisionando o desenvolvimento de kyūdō tanto no Japão quanto em outros países.
Hoje, já existe uma Federação Européia de Kyūdō, que promove seminários anuais e provas. A partir de 1993, o mesmo passou a acontecer nos EUA.
Daí por diante, com os novos métodos de pesquisa das ciências modernas, as novas bases da ideologia por trás das artes marciais passaram a ser atreladas à educação, sendo a manutenção de sua difusão de grande importância.
A Prática
Ao iniciar na prática de kyudô, deve-se aprender, antes de tudo, a forma como seu aprendizado se dá. Na cultura japonesa forma e respeito estão intimamente ligados e, por isso, há muitas regras tanto no local de exercícios (chamado dojo) como quanto com respeito ao modo de se fazer esses exercícios.
Há níveis de evolução na prática, antes mesmo de se usar o arco, e essa visão do aprendizado em “passos” prossegue todo o tempo. Em especial, ao atirar com o arco, há uma progressão de oito passos básicos (que também sofrem subdivisões) sempre seguida: posicionamento dos pés (ashibumi), correção da postura (dōzukuri), preparação (yugamae), suspensão (uchiokoshi), vergadura (hikiwake), encontro (kai), separação (hanare), reflexão (zanshin). Ao se atirar, cada um desses oito passos são não mais do que alguns segundos, momentos quase indivisíveis, mas para o arqueiro seu entendimento é crucial: o erro em um compromete todos os momentos seguintes.
Assim, o aprendizado inteiro também ocorre por etapas. No princípio, o iniciante deve treinar com as mãos vazias, aprendendo construir a postura correta na progressão dos passos; então repetirá os mesmo movimentos com uma borracha, para treinar a musculatura a realizar os 8 passos na forma correta; depois treinará apenas com o arco, enfim com esse e sua flecha sem penas, quando passará a atirar num alvo de curta distância, ou Makiwara. Só quando estiver com um domínio razoável dos oito passos, poderá disparar no alvo mais distante (cerca de 28m de distância).
Isso ocorre também porque é preciso cuidar da segurança do praticante e de quem o cerca: as flechas podem não ser mais usadas em guerras hoje em dia, mas ainda podem ferir alguém! Além disso, o próprio iniciante, se não for devidamente orientado, poderia vir a se machucar ao manusear o arco. Por isso o aprendizado é gradual e supervisionado. Pelo mundo, muitos grupos de kyudocas não possuem um dojo dedicado à pratica de Kyudo e realizam seus treinos em quadras poliesportivas, ginásios e dojos de outras artes marciais que atendam as medidas necessárias ao disparo mas que, principalmente, resguardem a segurança dos demais.
Tecnicamente, os estilos de Kyudô podem ser subdivididos em duas categorias: shamen uchiokoshi e shomen uchiokoshi (desenvolvido por Honda Toshizane). Em qualquer um deles os oito passos mencionados acima irão estar presentes, mas pequenas variações acontecem. Assim, os arqueiros shamen levam o arco para frente e ajeitam a empunhadura antes de o elevarem (dai-san antes de uchiokoshi).
Quanto ao arco, todos os praticantes usam o mesmo tipo de arco, independente do estilo ou escola, e este arco praticamente não mudou desde o séc. XII. Tradicionalmente feito de madeira e bambu, o arco japonês é um dos mais longos do mundo, com mais de dois metros de altura. Abaixo existe um quadro simples com faixas de altura de praticantes e suas flechas e arcos ideias:
Textos gentilmente cedidos pelo Dojô do Rio de Janeiro. Para maiores informações sobre o Kyudô e locais de treinamento acesse: http://www.kyudo.com.br/
Informações sobre Kyudo em São Paulo:
Os treinos na cidade de São Paulo ocorrem aos domingos ou na Associação Cultural dos Provincianos de Kochi no Brasil que fica na rua dos Miranhas, 196 no bairro de Pinheiros ou na quadra do corpo de bombeiros da Sé na Praça Clóvis Bevilácqua, 421 ao lado da Catedral e do Tribunal de Justiça no centro de São Paulo.
Antes de comparecer aos locais sempre pedimos para entrar em contato para confirmar pois pode haver um evento interno que faz com que o local não esteja disponível.
Não há nenhum pré-requisito para treinar Kyudo, o praticante deve apenas ser capaz de lidar com o arco do Kyudo que tem no mínimo 2,12m de altura.
Também não há necessidade de adquirir nenhum material pois não sabemos se o interessado vai querer continuar a prática do Kyudo. Neste caso seriam utilizados os equipamentos de uso coletivo.
Antes de iniciar os treinamentos, sempre sugerimos observar uma aula para verificar se o Kyudo é aquilo que espera. Geralmente aqueles que praticam artes marciais dinâmicas não se adaptam ao estilo mais estático do Kyudo. É importante ressaltar também que o Kyudo é uma arte marcial independente de qualquer religião como pode ter sido divulgado na literatura.
Para participar de uma aula, sugerimos utilizar uma camiseta branca sem botões, calça preta de moleton/tactel, meia e chinelo ou uma roupa que permita livre movimentação.
Quaisquer dúvidas ou questionamentos, favor entrar em contato através do email: kyudokaisp@gmail.com
O site Artes do Japão agradece ao Sr. Luciano Nishikawa que nos recebeu gentilmente no Dojô de São Paulo e aos Srs. Igor Prata e Elisa Figueira que nos cederam os textos explicativos sobre a Arte.
CLIQUE AQUI PARA VER E CURTIR A GALERIA DE FOTOS: Treino de Kyudo em São Paulo |
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Parabéns, Sensei Akira Saito e Equipe Artes do Japão pela excelente matéria sobre Kyudo – A Arte da Arquearia Japonesa!!
Muito aprimoramento e grandes alegrias a todos os praticantes: e que Brasil seja destaque, como Igor Prata san, Vice-campeão na Copa do Mundo de Kyudo em 2014, Paris!!